terça-feira, 22 de novembro de 2011

MDA*

Como se diz adeus a alguém que gostamos muito? Não me refiro ao adeus de "até amanhã" ou "vejo-te mais logo". Refiro-me ao adeus para sempre, à despedida dolorosa e desgastante que é perder alguém que nos é querido.
Tenho pena de não poder ter tido a oportunidade de me despedir, por isso vou fazê-lo agora. 
Quero que saibas que vou ter muitas saudades tuas, de olhar para ti e ver-te sempre sorridente, mesmo que por dentro o cancro te estivesse a matar... Vou ter saudades de te ver sempre bem disposto e cheio de força! Podes ir descansado que toda a gente tem boas memórias de ti e só recordam o teu sorriso. Não te preocupes com nada mesmo, isto foi para ires descansado sem te preocupares com nada. 
Um dia vamos acabar por nos encontrarmos de novo e aí vou ter a certeza que continuas o mesmo de sempre!
Descansa bem.... 
Um beijinho muito grande, cheio de carinho e saudades.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Certezas

Tenho a certeza de que nunca vai existir alguém como vocês, porque por muitas pessoas que passem na minha vida, vocês vão ser sempre vocês e o meu amor vai ser infinito.
Não sei bem o quanto vos amo, apenas sei que é muito. E quando digo muito, quero dizer que não preciso de morrer amanhã para vos amar para sempre. O meu amor por não vai mudar nunca, porque são o melhor de mim e cada dia que passa tento ser o melhor possível graças a vocês.
Por muitos anos que eu viva nunca vou ser capaz de vos explicar o quanto vos amo ou o quanto me fazem feliz.

quarta-feira, 30 de março de 2011

"Amei-te tanto que quando voltei para ti pensei: 'és o meu céu', mas depois apercebi-me de que eu era o teu inferno."



                                                                                                                         Grey's Anatomy

domingo, 27 de março de 2011

Adeus, meu amor

Desapontei-te ou deixei-te triste? Devia de me sentir culpada ou deixar os juízes julgarem-me? Porque eu vi o fim antes de começarmos, sim, eu vi, estavas enganado e eu sabia que havia ganho. Então peguei o que era meu por direito eterno, peguei a tua alma durante a noite e talvez isso tenha acabado, mas não vai parar por aqui. Eu estou aqui por ti, se apenas te importares. Tocaste no meu coração, tocaste na minha alma. Mudaste a minha vida e os meus objetivos. O amor é cego e eu soube disso quando o meu coração segou por ti. Beijei os teus lábios e segurei a tua cabeça. Partilhei os meus sonhos e a minha cama contigo. Conheço-te bem, conheço o teu cheio. Estive viciada em ti, mas está na hora de dizer adeus.
Adeus, meu amor. Adeus, meu amigo. Tens sido o único para mim.
Sou uma sonhadora, mas quando eu acordo, não podes destruir o meu espírito, são meus os sonhos que agarras. E quando seguires em frente, lembra-te de mim, por favor. Lembra-te de nós e de tudo aquilo que costumávamos ser.

Eu já te vi chorar, eu já te vi sorrir, ja te observei enquanto dormias. Era suposto ser a mãe dos teus filhos, passaríamos uma vida inteira juntos.
Conheço os teus medos e tu conheces os meus. Já tivemos as nossas dúvidas, mas agora estamos bem.
Eu amo-te, juro que é verdade. Não posso viver sem ti.
Adeus, meu amor. Adeus, meu amigo. Tens sido o único, tens sido o único para mim.
E ainda seguro a tua mão na minha, quando estou a dormir. E vou aguentar a minha alma no tempo, quando estiver ajoelhada a teus pés

Adeus, meu amor. Adeus, meu amigo.Tens sido o único, tens sido o único para mim.
Estou tão vazia, sinto-me tão vazia.


James Blunt- Goodbye My Lover (adaptado)

domingo, 20 de março de 2011

Costumava pensar que tinha as minhas emoções controladas, mas ontem, quando me apercebi que não tinha qualquer tipo de controle, senti-me desiludida comigo mesma. Desiludida por saber que devia de ter sido mais forte, que não devia de ter chorado ali à frente de toda a gente, exposta a todo o tipo de comentários. Parece impossível, não é? Aquela que tem sempre um sorriso para mostrar, desta vez só tinha lágrimas a escorrer-lhe pela cara.
Não quero ser a chorona que me fizeste ser, devolve-me as coisas que eu tinha de melhor, devolve-me o sorriso, devolve-me a vontade de viver, devolve-me a coisa mais importante de tudo, o meu coração.
PS: odeio-me cada vez mais por te amar tanto.

sábado, 5 de março de 2011

Não sei onde estás e sinceramente nem quero saber. Quero apenas que estejas num lugar melhor do que aquele em que me deixaste, onde me encontro agora.
É escuro e parece não ter fim. Vejo uma luz muito longe, mas nunca me consigo aproximar dela. Quando estou quase a tocar-lhe, há sempre uma força que me faz recuar. Serás tu? Ou talvez o problema seja eu e não exista nenhuma força a puxar-me. Talvez seja eu que, ao aproximar-me desse luz, saiba o que quer dizer.
Sei que ao escolhê-la, vou deixar-te para trás. Não é deixar-te, porque já me deixaste há muito tempo atrás. Custa-me é deixar aquilo que passámos. Sei que tenho que deixar aquilo que um dia foi muito bom, o melhor até, mas que agora não faz sentido continuar tão apegada a isto, porque aquilo que um dia foi o melhor, tornou-se no pior.
E, no final, vou escolher a luz, porque preciso de me sentir sempre bem e não só de vez em quando.
E quando procurares alguém que te faça sentir bem ou procurares amor, faz-me um favor e não me procures a mim, procura o que escolheste. Procura as meninas, os amigos e a droga, porque esses vão estar sempre lá para ti, sem nunca te falharem.Vão estar lá quer estejas bem ou mal, quer sejas compreendido ou incompreendido, quer sejas amado ou não, quer estejas a passar pela melhor fase da tua vida ou estejas feito um caco.
Tenho a compreensão e a maturidade que não tinha na altura. Agora consigo perceber que por muito que eu quisesse, nunca iria preencher o espaço dessas três coisas. Só consigo ser uma coisa: eu própria.
Pode ser que um dia sintas a minha falta, do meu riso, do som das minhas gargalhadas, das minhas conversas, do meu apoio e amor incondicional. Pode ser que um dia te arrependas e te apercebas de que a vida é mais, muito mais do que aquilo que pensas. Mas o mais provável é nunca perceberes, talvez por te faltar maturidade ou simplesmente porque aquilo que tens te chega.
E quando falo em probabilidades é porque tu és feito disso, nunca se sabe bem o que esperar.
PS: Amo-te mais do que pensas.

Sérginho

"Gorda, fizeste-me chorar, sabes que gosto muito de ti e que estou sempre contigo. Peço desculpa por me ter afastado nestes dias, mas não tenho vontade para nada, não tenho sido companhia para ninguém.
Por mais força que tenha, quando penso em seguir fico sem ela.
Não sei o que te dizer, porque não sei o que fazer por mim.
Peço desculpa, isto vai passar. AMO-TE"

FORÇA, TU CONSEGUES, MEU LINDO !
Também chorei quando estava a escrever.
Não quero que me peças desculpa de nada. Eu também não tenho vontade para nada, amor. Mas a vida continua e não podemos ficar parados.
É preciso chorar muito, mas depois seguir em frente. Sei que não é fácil e passados dois meses ainda choro como se tivesse sido ontem. Nem sei como ainda tenho lágrimas.
Tens força sim.
AMO-TE MUITO, MUITO, MUITO.


"Também te amo muito, nunca duvides. Vamos ultrapassar isto tudo."

Sérginho

Sei que pensas que estás sozinho nesta luta, mas não estás. Eu estou aqui como sempre estive e sempre hei-de estar.
Não quero que me vires as costas quando eu mais preciso de ti e tu de mim. Já fizeste isso uma vez e não quero que voltes a fazer.
Estou a passar o mesmo que tu, estamos no mesmo barco, embora te encontres numa ponta e eu noutra.
Sei também que és reservado, mas acho que já passámos essa fase, não?
Sinto-te distante e quando te conto as minhas coisas já não reages da mesma maneira e parece que não sabes bem o que dizer.
Sou como tu, também tenho vontade de me fechar em casa e não sair mais, chorar tudo o que tenho para chorar, mas não posso. Tenho de pensar em ti e nas outras pessoas que me querem bem.
Deste-me a maior força que alguém pode dar e eu tentei retribuir-te. Fiz o melhor que pude, se foi suficiente não sei.
És das melhores pessoas que alguém pode ter a seu lado e quem não vê é porque nunca se deu ao trabalho de tentar perceber e conhecer. És muito forte e isso consegue ver-se claramente, ainda que tu não o consigas ver.Dás-me metade da tua força? Só peço metade.
Amo-te e não te vou deixar.
PS: vai ser até sermos velhos.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Faz dois meses que não te vejo e não posso acreditar que tenho tudo à minha frente e mesmo assim não quero ver a realidade. Já é hora de acordar e de dizer não. Quero dizer que acabou, mas não tenho coragem, quando estou perto de o fazer faltam-me as palavras e instala-se a cobardia.
Preciso mesmo de dizer-te adeus, de desistir. Não é que queira, mas sinto-me obrigada a fazê-lo, fui forçada. Não tive escolha, enquanto que tu tiveste.
Sinto que chegámos ao fim e é melhor deixar-te ir agora do que mais tarde.
Quando as coisas são verdadeiras, nunca há altura certa para dizer adeus, simplesmente não há e se, por alguma razão, achaste que agora é a altura certa, é porque nada do que passámos significou alguma coisa.
Escrevo isto tudo porque se calhar não tenho oportunidade de to dizer pessoalmente, por não teres um segundo para falar a sério, para encarar as coisas de frente. Já está na hora, não achas?
Não te estou a escrever com o mesmo tom dócil de sempre porque sinto que não fazes por merecer. E acredita que, depois de todo o mal que me fizeste, quando te trato bem, não é que mereças, mas eu não consigo tratar-te de outro jeito.
Às vezes sinto que te tratei bem demais e que, se te tivesse tratado pior, ainda estarias aqui, porque na verdade somos o oposto um do outro.
Quando te trato bem, só queres ir embora. Não é que quando me tratas mal eu queira ficar, mas tento sempre arranjar uma desculpa que funcione para mim (já que as tuas não funcionam).
Nunca falhei com nada do que prometi e quando digo que podes ir, é porque podes mesmo, tenho a consciência tranquila.
Quero que saibas que apesar de tudo, ainda te amo e foste uma grande parte da minha vida que não te trocava por nada deste mundo.
Não queria nada disto, mas não me deste alternativas. Amo-te

domingo, 27 de fevereiro de 2011

-Para o amor da tua vida

Quando te vi, recuperei o meu sorriso. Ganhei novas razões para rir às gargalhadas. Voltei a amar a vida, a aproveitar cada momento.
Ensinaste-me a dar valor às mais pequenas coisas, a viver um dia de cada vez, sem pressas. Deste-me o apoio que precisava, o amor que necessitava.
Quando nada parecia fazer sentido na minha vida, aparecias tu e mudavas tudo, passava a ter a certeza de tudo, como nunca antes tivera.
Deste-me tudo o que precisava e quando pensava que tinha encontrado o amor da minha vida, ele foge-me por entre os dedos.
Quando nos tornámos nisto, meu amor? Diz-me porque preciso de saber. Preciso de saber se devo ficar ou devo ir.
Ainda te vejo como o melhor do mundo, talvez por teres feito parte da minha vida durante seis meses. Ainda faço planos para o nosso futuro e sinto-me patética por isso. Patética por saber que já seguiste com a tua vida e eu ainda estou presa em sonhos, sonhos esses que não cabem na realidade.
A verdade é que tenho chorado todos os dias, por saber que não voltas mais e talvez por não te querer deixar partir.
Não quero acreditar que já chegámos ao fim. Não acredito que eu sou a única que (ainda) luta e acredita nisto.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Depois de tudo o que se passou, depois de todas as promessas, deixaste-me e não me posso esquecer disso.
Quando mais precisei de ti deixaste-me sem nunca olhares para trás, coisa que nunca me passaria pela cabeça, talvez por sermos diferentes. Sempre o fomos e talvez sempre o vamos ser, mas era uma diferença boa, engraçada.
Sempre foste diferente dos outros, aos meus olhos, mas acabaste por te revelar igual a tantos outros. A fazer o mesmo que todos fazem, a dizer o mesmo que todos dizem.
Mesmo depois de me dizerem que não eras o que eu pensava, eu não quis acreditar e, quando por fim abri os olhos vi tudo o que eras por debaixo dessa maquilhagem toda.
Andei cega durante muito tempo, mas isso agora acabou. Não quero ser mais a burra que fui, a burra que me fizeste ser.
Quero viver bem sem te ter, sem me lembrar de ti.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Esta carta começou por ser de amor, passando a ser um ajuste de contas. Hoje, é tudo menos isso.
Escrevo-te com o intuito de te contar tudo o que se tem passado na minha vida desde que decidiste partir dela.
Tenho saído com as minhas amigas e amigos, vou ao cinema mais vezes e encontro-me com elas regularmente, para por a conversa em dia ou só para tomarmos um cafézinho. Tenho mantido a cabeça ocupada para não pensar em ti tantas vezes, não vou mentir e dizer que já não penso em ti, de todo. Apenas posso dizer que já não penso a toda a hora e que, de facto, me faz feliz.
Deixaste de ser o meu dia-a-dia e isso, de certa forma, até tem sido bom. Já não te sinto em mim, nem te imagino mais a meu lado, até porque tens outras prioridades na tua vida e mais em que pensar.
Chego mesmo a perguntar-me se algum dia cheguei a fazer parte das tuas prioridades. Contudo, aprendi a não fazer de alguém prioridade quando não o somos para esse alguém.
Aprendi também a dar prioridade a quem merece realmente e a não criar demasiadas expectativas, porque isso, no final só nos vai trazer desilusões e dissabores e não é isso que procuramos, certo?
A partir de hoje, vou dedicar o meu tempo a quem o dedica também a mim.
Não sei se existe ou algum dia existirá alguém como tu. Acredito que sim e que será tudo o que não foste e o que não conseguiste ser.
Apaixonei-me pela maneira que me amavas e pelo que eras quando estavas comigo, embora esse teu jeito tivesse desaparecido à medida que o tempo foi passando. O jeito, as conversas, os abraços, tudo isso acabou por se gastar e se tornar em desilusões, tristezas e afastamentos.
Sei que o que se passou já não volta mais, mas nunca é demais recordar aquele que me fez (imensamente) feliz.
Não queria que nada disto tivesse acabado assim, mas a vida é feita de escolhas e, como tal, tu fizeste as tuas. Não te guardo qualquer tipo de rancor, arrependimento ou mágoa, que raio de pessoa seria se nutrisse um destes sentimentos por ti, meu amor?
Com isto tudo, sei que não deixei nada por fazer ou dizer e que os sonhos e as recordações serão infinitas e que, apenas se gastaram com o tempo e com as saudades.
As saudades insistem em permanecer em mim e gritam desesperadamente para eu não te deixar partir e lutar. Não entendem que me pedem o impossível, que é mais do que posso e consigo neste momento.
É impossível porque foste tu que quiseste partir e quando assim é, só tenho de te deixar partir, porque sei e acredito que te amo o suficiente para te deixar ir.
Quem estiver de fora, com certeza não entenderá o que te quero dizer, enquanto que quem está a par de tudo entenderá e sentirá cada palavra que aqui escrevo, porque aqui está a minha essência, o que sou, sem tirar nem por, com forças e fraquezas, com ou sem sentido, mas sempre, sempre apaixonada por ti e pela vida.
Amar alguém é saber deixá-lo ir, por isso, escrevo-te para que não tenhas nada a prender-te, meu querido. Se fores embora, vai tudo ficar bem e se ficares também.
Amo-te e quero sempre o melhor para ti, mesmo que seja longe de mim.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

É tão mais fácil falarmos dos nossos problemas a quem está de fora. 
Hoje tive a oportunidade de falar com uma pessoa que me era completamente desconhecida e que, naquele momento fez-me ver as coisas numa perspectiva completamente diferente.
Começou por me contar uma história na terceira pessoa dum rapaz que se declarou a uma rapariga, vindo a saber que ela sentia o mesmo por ele. Ele ouvia-a vezes sem conta e estava sempre a seu lado, sem nunca a deixar. A rapariga, nas suas costas, começou a dizer às amigas que queria um homem de verdade, que a tratasse como um objecto, que fosse propriedade dele. Dizia também que ele era compreensivo e romântico demais.
Ela enganou-o e não teve coragem para lhe dizer a verdade. As coisas deixaram de fazer sentido para ele, porque sempre ouvira as mulheres dizerem que queriam alguém que as compreendesse e as tratasse bem.
O rapaz, num último momento de loucura e talvez burrice, decidiu perguntar-lhe o porquê daquilo tudo.
E ela? Limitou-se a pedir desculpa. 
Naquele momento, o rapaz disse a si próprio que nunca ninguém iria voltar a ocupar esse lugar novamente e não voltaria a confiar numa mulher.
Hoje, as mulheres chamam-no de engatatão, dizendo que ele não vale nada porque não lhes dá valor e as trata como objectos. 
Será que ele tem culpa, ou fizeram com que ele fosse assim?
Como é que alguém que tinha tudo, prefere escolher o nada?
Revejo-te imenso nesta história e como tal, não pude conter as lágrimas quando ma contaram.
Chorei por saber que te dei tudo e tu preferiste o nada, escolheste o caminho mais fácil.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Como dizemos adeus a quem precisamos para viver? É que sem ti não vivo, apenas vou sobrevivendo.
Tenho tantas perguntas e nunca obtenho a resposta, nem uma. Nunca mas dás.
Preciso de ti como nunca precisei de ninguém, mas com as tuas atitudes só fazes com que eu me queira afastar. Começo a pensar que é mesmo isso que queres, apenas não tens coragem para mo dizer, por isso, demonstras com atitudes.
A verdade é que (ainda) te tenho, só não tenho por completo e, se assim for, prefiro não te ter, do que ter só uma metade.
Preciso que mudes depressa, porque não sei se aguento isto por muito mais tempo. Tudo tem limites e eu não sou nem quero ser excepção.
Às vezes precisamos de perder os que mais gostamos para lhes darmos o devido valor ou para nos apercebermos do quanto gostamos deles; eu nunca precisei de te perder para perceber isso, já tu, nunca te apercebeste disso, porque nunca me perdeste, nunca sentiste o medo que eu senti.
Preciso de ir para longe, para poder pensar, preciso de mudar de ares, preciso de me desligar de ti.
Estás em mim a toda a hora, todos os dias, quando o que eu mais preciso é de não te ter para poder pensar por mim e não por ti ou por nós.
Quero largar-te no mar, como quando era pequenina e larguei aquelas pulseirinhas dos desejos quando se gastaram.
Os desejos dessa altura? Já não me lembro, mas se fosse agora o que pedia era para ficares comigo, para me ligares, para te deitares a meu lado, para ouvires o meu dia-a-dia e para ouvir o teu, porque no final, as coisas que vão ficar serão estas e não os beijos, não o dinheiro que gastaste comigo, nem o grau da tua beleza e sim, falar horas e horas sobre coisas estúpidas e que, aos olhos dos outros não fazem o mínimo sentido mas, que, para nós, fazem o maior sentido do mundo.
E se há coisas que não se podem comprar, uma delas é o amor que sinto por ti e as coisas que acabei de escrever acima.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dei por mim a regressar a casa, com os olhos à beira das lágrimas. Quando passei pelo sítio onde costumávamos estar, naquele momento revivi tudo o que passámos, chegando mesmo a ver-nos. Como tal, não me consegui conter e as lágrimas começaram a escorrer-me pela cara. Adoro aquele sítio, mas sem ti torna-se triste e escuro, por vezes assombrado.
O meu coração está cada vez mais fraco, a bater mais devagar. Choro como senão houvesse amanhã, choro por ter saudades.
Deves estar a perguntar-te dos sorrisos. Se sorrio? A minha resposta é sim, sorrio, embora não com tanta frequência ou com tanta naturalidade.
Se sou feliz? Não, apenas vou tendo alguns momentos de felicidade, mas não a vivo, de modo algum, por completo.
Tentei esquecer-me de ti, começando pelas mais pequenas coisas. Apaguei o teu número, as nossas fotos juntos, mensagens e tudo o que me fizesse lembrar de ti. Agora, quando olho para trás, consigo aperceber-me o quão ingénua fui.
Tentei apagar-te de mim, mesmo sabendo que isso nunca iria ser possível. E não foi possível por uma simples razão: nós não gostamos de alguém baseados em coisas físicas, palpáveis, sendo por este motivo, ingénuo da nossa parte começarmos pelos objectos e aquilo que temos control.
Não devemos começar pelos objectos, mas sim pelo nosso coração, pois ele é a base de tudo.
Percebes o que quero dizer? Espero bem que sim.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Não sei o que dizer sobre ti, nunca vão existir palavras suficientes para te explicar o que significas e o que tens feito por mim. No meio de tantas incertezas e tantas perguntas, tu és a minha única certeza e tens todas as respostas contigo. Sabes sempre o que dizer no momento certo e estás sempre lá, sem nunca me falhares. Um muito obrigada por seres tão parvo quanto eu, por me fazeres feliz, por me fazeres ver as coisas quando estou cega, por me ouvires até ficares com otites, por poder chorar contigo e te confessar a minha vida toda. Um muito obrigado nunca vai chegar para ti, meu lindo, sabes porquê? Porque por muitos anos que eu viva nunca vou conseguir exprimir a minha felicidade por saber que posso dormir descansada e que, amanhã quando acordar estarás lá e não me deixarás.
Não preciso de te estar sempre a chamar "melhor amigo" para saberes o que significas, acho que o demonstro todos os dias!
Meu amor, hoje sinto mesmo necessidade de te escrever, talvez por ser o que sei fazer de melhor. Sei que estás revoltada e provavelmente a perguntar o que fizeste de mal e o porquê disto te estar a acontecer a ti. E a minha resposta é: quando acontece tudo ao mesmo tempo, ou quando tiveste muitas coisas más na tua vida, é um bom sinal, é sinal que todas as coisas más que poderiam ter acontecido já aconteceram e que daqui para a frente só vais ser feliz.
Lembras-te quando dizíamos que não tinhamos mais forças para lutar? A verdade é que superámos tudo e revelámo-nos mais forte do que imaginámos. A verdade é que ela se foi embora fisicamente, mas vai estar sempre no teu coração e não poderia ter partido mais feliz e sabes porquê? Por ver a grande mulher em que te estás a tornar, aquela que ela criou. Sei que está a ser díficil, mas é para isso que aqui estou. Podes ter a certeza que quando não tiveres motivos para sorrir, eu vou dar-tos todos os dias, como mos tens dado a mim, minha princesa. Não percas nunca esse sorriso porque é o que tens de melhor. Um grande e sincero amo-te, força!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sei que tens tido vários problemas na tua vida e nada faz sentido, mas tens de encarar isto como uma coisa boa.
Quando tudo vem ao mesmo tempo é bom sinal, é sinal que todo o mal que poderia ter acontecido, já aconteceu e daqui para a frente só terás coisas boas na tua vida.
Várias vezes me disseste que não tinhas mais forças, o que pelos vistos, não era verdade, porque acabaste por te revelar mais forte do que eu, meu amor. Não poderia estar mais orgulhosa de ti.
No que depender de mim, o dia de amanhã será melhor do que hoje e dar-te-ei novas razões para recuperares esse sorriso.
Sei que o tempo não apaga nada, mas suaviza tudo.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Quando te tinha, sentia-me completa e não precisava de mais nada, era feliz assim.
Agora que te foste, nunca me senti tão incompleta, tenho várias mudanças de humor, digo coisas sem sentido, deixei de me conhecer, deixei de fazer as coisas de que gostava com menos frequência, deixei de ser uma menina e passei a ser uma mulher, fui obrigada a isso.
Gostava de ter sido como tu, de poder ter vivido a minha vida por completo, sem ser forçada a crescer mais depressa, de ter tido tempo para fazer todas as traquinices e alinhar em todas as aventuras. Nem sabes como gostava de ter tido a tua sorte, sim, é isso que tu és, um sortudo.
Tens uma mãe que te dá tudo o que pode e eu sei que, apesar de muitas das vezes não o demonstares da melhor maneira, agradeces por tudo o que fez por ti e de ti.
Também tenho de lhe agradecer por me ter tratado sempre com muito carinho, desde o primeiro dia. Por me ter recebido sempre de braços abertos e com um sorriso nos lábios, pelas conversas e por último, mas não menos importante, pelo homem que fez de ti. O quanto ela gosta de ti e o orgulho que tem vê-se à distância, mesmo que tu não o consigas ver. E isso, meu querido, não tem preço, nem nunca terá. 
 Quando me escolheste, puseste o que ela te ensinou em prática: procuraste por alguém que te visse para além do que eras fisicamente; que não ligasse aos bens materiais; que quisesse acima de tudo ser feliz e te fizesse feliz. Nisso não podias estar mais certo.
Sei que tudo parece não ter fim, mas amanhã verás que é outro dia e será melhor que o de ontem, confia no que aqui te escrevo.
Preciso que confies em mim e no que te digo e escrevo - a palavra certa não é confiar, é acreditar -, preciso que acredites. Se acreditares, tudo será mais fácil e passará mais depressa.
O mais provável é que, ao lerem isto, me achem infantil e ingénua ao ponto de dizer que se acreditarem tudo ficará mais leve e se assim for, é porque nunca lhes apeteceu desistir, nunca tiveram nada que os fizesse continuar.
 É mesmo preciso dizer quem me deu força para continuar? Penso que sabes.

domingo, 30 de janeiro de 2011

CÓDIGO: DONE

Ontem, quando me disseste que ias fazer o exame fiquei muito contente por saber que conseguiste o que querias e que, apesar de tudo o que já nos desuniu, quereres partilhar a tua felicidade comigo.
Nunca tive dúvidas que irias conseguir, consegues sempre o que queres quando fazes por isso, és muito forte, sabias?
Quando não tiveres forças? Eu vou dar-tas, assim como tu mas deste.
Não suporto mais esta distância entre nós. Como chegámos a este ponto? Sei que a última coisa que queres agora são perguntas para as quais não tens resposta, mas todos os dias me encontro com uma nova questão. Tenho vivido estas últimas semanas rodeada de perguntas e não tenho nenhuma resposta. Imaginas-te a viver assim?
Tenho imensas coisas para te contar, embora ache melhor guardar tudo para mim porque já não tens qualquer tipo de interesse na minha vida, nos meus problemas. Onde está o Marco com quem eu podia contar sempre? Como é que a pessoa de quem eu mais dependia me deixa de um dia para o outro?
Pareces-me melhor sem mim. É suposto a minha melhor parte estar bem sem mim?
Um amo-te e um muito obrigada nunca irão chegar.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eras, és e serás sempre

Não te preocupes com nada. Não precisas disso agora! Tira os dias que precisares, fica uns tempos sozinho, recompõe-te.
A melhor coisa que me podes dar neste momento é estares bem contigo próprio, na paz da tua certeza.
Posso estar feita um caco, mas nunca vou admitir que estejas também.
Lembraste as promessas que fizemos? Nunca irei falhar com o que prometi. 
Quero apenas agradecer-te por tudo o que foste, foste o melhor de mim, meu amor. Um muito obrigada por teres sido o meu porto de abrigo, por estares lá quando mais precisei, por me fazeres rir vezes sem conta, por teres alinhado nas minhas parvoices, por me teres aberto os olhos, por me teres abraçado quando me senti sozinha,  por teres dito que eu era capaz quando não tinha forças, por me teres feito crescer, por teres feito de mim uma pessoa melhor, por despertares coisas em mim que nunca ninguém despertara antes, por teres dito que era linda quando achava que era a pessoa mais feia do mundo, por me teres guiado quando não encontrava a saída, por teres sido o meu sol, a minha lua, a minha vida, o meu coração, as minhas mãos, os meus olhos, os meus ouvidos, o meu corpo, a minha cabeça, a minha voz, a minha alma gémea.
Tenho em ti a minha vida, os meus maiores segredos, os meus melhores momentos, os meus maiores medos, as minhas maiores forças, as minhas maiores fraquezas, a maior confiança do mundo, a maior certeza e incerteza.
O que são anos comparados a estes seis meses maravilhosos? Nada mesmo.
O teu lugar? Está muito bem guardado, não te preocupes!
Nunca ninguém vai ser o que tu foste, nem fazer o que fizeste.
Vou estar sempre aqui para ti (como o prometi), mesmo que escolhas um caminho diferente do meu.
Amo-te com todo o meu coração, podes confiar no que te digo.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Cartas para Julieta

Sabes, hoje vi um filme que me fez pensar muito em nós. Fala acerca de dois jovens, mais ou menos da nossa idade que escreviam cartas um ao outro, mas a rapariga por ter medo deixou o rapaz à espera e nunca mais apareceu.
Passados cinquenta anos, Sophie descobre essa carta que a rapariga enviou ao rapaz, que nunca chegou a lê-la. Sophie responde dizendo que nunca é tarde demais para lutar pelo verdadeiro amor. A rapariga, que agora já estava feita uma mulher decidiu seguir o seu conselho. Fez as malas e foi directa ao lugar onde o tinha conhecido, onde acabou por encontrar Sophie, uma completa desconhecida. Sabes a sensação de falares com uma pessoa pela primeira vez e parecer que a conheces desde sempre? Isso aconteceu com elas, tal como me aconteceu contigo.
O amor da vida dela chamava-se Lorenzo e só ela sabe o que percorreu para o reencontrar. Existiam Lorenzos por todos os lados, com o mesmo apelido, mas algo mais forte lhe dissera que não era nenhum deles e que quando o encontrasse, saberia. E soube. Mal o viu, abraçou-o e foi como se os anos não tivessem passado por eles. É lindo, não é?
Se isto for um até já, não quero que voltes depois de tanto tempo, volta mais cedo para aproveitarmos tudo o que não vivemos.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Hoje quero esquecer-me de ti, preciso mesmo de esquecer. O ideal era guardar-te numa caixinha pequenina para não saires de lá nunca mais, para eu poder ter um segundo de descanso, para poder olhar mais para o meu umbigo, para aprender a viver sem ti, para saber que eu também importo, para acreditar em mim, para ser feliz, para recuperar o meu sorriso, para ter vontade de sair de casa novamente, para ter vontade de viver, para ter uma rotina. Sabes o que gostava que fosses? Um documento de word para te poder mandar para a reciclagem quando me apetecesse. Neste momento, deves achar-me ridícula, mas se tentasses por-te no meu lugar e ver o meu ponto de vista, compreenderias as parvoices que para aqui escrevo.
Sabes porque escrevo sobre ti e sobre tudo o que és de bom e de mau? Porque a nossa história não tem fim, poderia ficar anos e anos a escrever sobre ela e mesmo assim, teria coisas novas para contar e as palavras saíriam com a mesma naturalidade do príncipio.
Se me conhecesses como a palma da tua mão, saberias que estes dias têm sido um inferno e escusado será dizer porquê. Tiraste-me o chão e levaste todas as outras coisas boas contigo. Não poderias ter sido mais egoísta, só pensaste em ti, mais uma vez. E eu, onde fico no meio disto tudo?
Era completamente dependente de ti e nunca me ensinaste a ser independente, nunca me deste um sinal que mais tarde ou mais cedo irias seguir um caminho diferente do meu.
Sempre te disse que podias ir embora quando quisesses, desde que me avisasses primeiro, que preparasses o meu coração.
Sabes também que por muito que eu diga que te amo, isso nunca vai chegar, não sabes? Espero também que saibas que te amo o suficiente para te deixar ir.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Quero fazer-te tantas perguntas e quero saber tantas respostas que não imaginas.
Quero perguntar-te como consegues dormir à noite, enquanto eu choro até adormecer, nada te tira o sono. Como consegues dizer a mais que uma pessoa que a amas? Como consegues ver que estou a sofrer e dizeres para não ficar triste?  Como consegues esboçar um sorriso sincero, quando os que eu faço são falsos?
Acabaram-se as desculpas, as promessas, as brincadeiras, os talvezes, os sorrisos, os olhares, as histórias, mas há uma coisa que não se foi embora e isso chama-se amor e o meu por ti é infinito e incondicional. Talvez não saibas do que falo, talvez porque nunca o sentiste, talvez porque "ele" nunca te tenha batido à porta, talvez porque nunca sentiste as mil e uma sensações que "ele" provoca, desde as borboletas na barriga, ao nervoso miudinho, passando pelo coração acelerado quando vês a pessoa que amas. Talvez nunca o venhas a descobrir, pelo menos enquanto não mudares essa tua atitude. 
Chega de talvezes, não preciso disso agora, preciso de certezas, preciso de um sim ou de um não, não me contento com um talvez. Não quero viver na incerteza, quero sair dela. 
Não quero acreditar que me tens na palma da tua mão e me estejas a deixar fugir por entre os dedos, luta por mim, não me afastes, faz-me acreditar, não me faças chorar, diz-me tudo o que queres e pensas, eu sou forte e aguento.
Podes achar que esta ou aquela gosta muito de ti, mas se pensas que isso é muito, compara ao amor que tenho por ti e vais ver que não é nada. Acredita que ninguém te vai amar como eu amo.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tenho chegado todos os dias estoirada a casa, embora não tenha feito nada o dia todo.
Não é ter dores nos pés, dores de cabeça, dores de garganta, má-disposição, não é nada disso.
Sinto-me exausta, não encontro sentido às coisas, tenho o coração tão apertado que nem imaginas. E sabes porque é que não imaginas? Porque por muitas dores que tenhas de cabeça, dentes, costas, pés, nunca serão semelhantes às dores que tenho no meu peito, que carrego todos os dias.
Sabes pelo que mais anseio, dia após dia? A resposta certa seria "por notícias tuas", mas o que anseio mesmo é chegar à noite a casa, enfiar-me na cama e esquecer-me de tudo, adormecer e não mais acordar. Choro que nem uma criança que perdeu de vista os pais, choro porque tenho saudades, choro porque estás ausente, choro até adormecer.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Quero mais dias como os de ontem. Quero-te a meu lado e sentir que está tudo bem.
  Vou-te ser sincera e dizer tudo o que penso. Ontem fizeste-me sentir todas as coisas que não sentia há muito, que já estavam quase esquecidas, fizeste-me ver que és o mesmo e que nunca mudaste, fizeste-me acreditar e não chorar, fizeste-me a pessoa mais feliz do mundo, aliás, fazes.
 Nem sabes o que este dia significou para mim, talvez porque não te tenha dito, mas acho que não preciso de dizer, tu no fundo sabes tudo.
 E não quero que penses que só escrevo aqui os teus defeitos porque não é verdade. Hoje, vim aqui para dizer tudo o que tu és de bom e tudo o que me fazes sentir.
 Fico muito feliz por saber que o tempo não nos afecta, que podemos estar dias sem falar ou sem nos vermos e que quando nos reencontramos está tudo igual, por vezes até melhor. Não acreditava no tempo nem nas suas virtudes, mas agora acredito. Acredito, porque fizeste com que acreditasse, tanto no tempo como em tantas outras coisas...
  Se te pedir para ficares comigo para sempre, ficas? Promete-me.