Depois de tudo o que se passou, depois de todas as promessas, deixaste-me e não me posso esquecer disso.
Quando mais precisei de ti deixaste-me sem nunca olhares para trás, coisa que nunca me passaria pela cabeça, talvez por sermos diferentes. Sempre o fomos e talvez sempre o vamos ser, mas era uma diferença boa, engraçada.
Sempre foste diferente dos outros, aos meus olhos, mas acabaste por te revelar igual a tantos outros. A fazer o mesmo que todos fazem, a dizer o mesmo que todos dizem.
Mesmo depois de me dizerem que não eras o que eu pensava, eu não quis acreditar e, quando por fim abri os olhos vi tudo o que eras por debaixo dessa maquilhagem toda.
Andei cega durante muito tempo, mas isso agora acabou. Não quero ser mais a burra que fui, a burra que me fizeste ser.
Quero viver bem sem te ter, sem me lembrar de ti.
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