Como dizemos adeus a quem precisamos para viver? É que sem ti não vivo, apenas vou sobrevivendo.
Tenho tantas perguntas e nunca obtenho a resposta, nem uma. Nunca mas dás.
Preciso de ti como nunca precisei de ninguém, mas com as tuas atitudes só fazes com que eu me queira afastar. Começo a pensar que é mesmo isso que queres, apenas não tens coragem para mo dizer, por isso, demonstras com atitudes.
A verdade é que (ainda) te tenho, só não tenho por completo e, se assim for, prefiro não te ter, do que ter só uma metade.
Preciso que mudes depressa, porque não sei se aguento isto por muito mais tempo. Tudo tem limites e eu não sou nem quero ser excepção.
Às vezes precisamos de perder os que mais gostamos para lhes darmos o devido valor ou para nos apercebermos do quanto gostamos deles; eu nunca precisei de te perder para perceber isso, já tu, nunca te apercebeste disso, porque nunca me perdeste, nunca sentiste o medo que eu senti.
Preciso de ir para longe, para poder pensar, preciso de mudar de ares, preciso de me desligar de ti.
Estás em mim a toda a hora, todos os dias, quando o que eu mais preciso é de não te ter para poder pensar por mim e não por ti ou por nós.
Quero largar-te no mar, como quando era pequenina e larguei aquelas pulseirinhas dos desejos quando se gastaram.
Os desejos dessa altura? Já não me lembro, mas se fosse agora o que pedia era para ficares comigo, para me ligares, para te deitares a meu lado, para ouvires o meu dia-a-dia e para ouvir o teu, porque no final, as coisas que vão ficar serão estas e não os beijos, não o dinheiro que gastaste comigo, nem o grau da tua beleza e sim, falar horas e horas sobre coisas estúpidas e que, aos olhos dos outros não fazem o mínimo sentido mas, que, para nós, fazem o maior sentido do mundo.
E se há coisas que não se podem comprar, uma delas é o amor que sinto por ti e as coisas que acabei de escrever acima.
Sem comentários:
Enviar um comentário