quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dei por mim a regressar a casa, com os olhos à beira das lágrimas. Quando passei pelo sítio onde costumávamos estar, naquele momento revivi tudo o que passámos, chegando mesmo a ver-nos. Como tal, não me consegui conter e as lágrimas começaram a escorrer-me pela cara. Adoro aquele sítio, mas sem ti torna-se triste e escuro, por vezes assombrado.
O meu coração está cada vez mais fraco, a bater mais devagar. Choro como senão houvesse amanhã, choro por ter saudades.
Deves estar a perguntar-te dos sorrisos. Se sorrio? A minha resposta é sim, sorrio, embora não com tanta frequência ou com tanta naturalidade.
Se sou feliz? Não, apenas vou tendo alguns momentos de felicidade, mas não a vivo, de modo algum, por completo.
Tentei esquecer-me de ti, começando pelas mais pequenas coisas. Apaguei o teu número, as nossas fotos juntos, mensagens e tudo o que me fizesse lembrar de ti. Agora, quando olho para trás, consigo aperceber-me o quão ingénua fui.
Tentei apagar-te de mim, mesmo sabendo que isso nunca iria ser possível. E não foi possível por uma simples razão: nós não gostamos de alguém baseados em coisas físicas, palpáveis, sendo por este motivo, ingénuo da nossa parte começarmos pelos objectos e aquilo que temos control.
Não devemos começar pelos objectos, mas sim pelo nosso coração, pois ele é a base de tudo.
Percebes o que quero dizer? Espero bem que sim.

1 comentário:

  1. No man is worth your tears, and the one who is, won't make you cry ! Ly

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