Cada vez que te vais embora fico sempre a pensar se será ou não a última vez que te vou ver, se vais mesmo embora ou se te vais apenas ausentar por uns segundos. Podes ir embora, mas não vás durante muito tempo, despede-te de mim primeiro. O que é certo é que voltas sempre e sabes sempre como me dar a volta, o que dizer na altura certa. Ou melhor, sabias. Sim, porque agora há que aprender a conjugar bem o verbo.
Sabias como me dizer as piores coisas com uma leveza inexplicável e estavas sempre comigo no matter what.
Agora, os tempos são outros. Quando preciso de ti já não estás lá, olho em meu redor e não te vejo. Nem sabes como me sinto sozinha quando não te tenho, meu amor. Quando não estás perco o chão, não me saêm as palavras, fico tão triste, vejo-te em todo o lado, sinto o teu cheiro, lembro-me de ti quando como chocolate Milka de morango, das tardes passadas no sofá, das pipocas cruas, da pizza queimada, das conversas intermináveis, das brincadeiras infinitas e das zangas.
Sabes qual é a melhor coisa quando nos zangamos? Sabes, não sabes? É quando fazemos as pazes.
O que estou a tentar dizer é, que só vou ficar por perto até tu assim entenderes. Ficarei os minutos que quiseres, as horas que desejares, os meses que te apetecer e os anos que achares.
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